É POSSÍVEL A PAZ COM A NATUREZA?
1) EXEMPLO DE SITUAÇÃO ATUAL: A China mantém hoje 10.000 (dez mil) ursos em estado de cativeiro para extração da bílis da vesícula destes animais. Os ursos são colocados horizontalmente em gaiolas mínimas e em cada um deles é colocada uma coleira de ferro. São segurados com barras de pressão e no corpo destes animais é introduzida uma sonda que absorve continuamente o líquido da vesícula. Os ursos não podem trocar minimamente a própria posição e ficam nesta condição de interminável sofrimento entre 15 e 20 anos. Eles sofrem dores alucinantes para permanecer em média 15 anos na mesma posição que então deforma os seus ossos. Para obter a bílis, está sendo promovido um comércio terrível: ela é usada para fabricar xampus, afrodisíacos e remédios "milagrosos". Durante a extração do líquido, é implantado um tubo na vesícula e a outra extremidade fica fora da barriga do urso, ligado com um aparelho que extrai a bílis. A dor é tanta que ele se mutila e procura suicidar-se!
"Aquele que não se penaliza com os sofrimentos dos animais não pode ter sincera compaixão humana, porque a dor é universal e idêntica" Autor Desconhecido
2) EXEMPLO DE SITUAÇÃO ATUA L: Paulo, 28 anos, casado com Sônia, grávida de 4 meses, desempregado há dois meses, sem ter o que comer em casa foi ao rio Piratuaba-SP a 5km de sua casa pescar para ter uma "misturinha" com o arroz e feijão, pegou 900g de lambari e, sem saber que era proibido a pesca, foi detido por dois dias, levou umas porradas. Um amigo pagou a fiança de R$280,00 para libera-lo e terá que pagar ainda uma multa ao IBAMA de R$724,00.A sua mulher Sônia grávida de 4 meses sem saber o que aconteceu com o marido que supostamente sumiu, ficou nervosa e passou mal, foi para o hospital e teve aborto espontâneo. Ao sair da detenção, Ailton recebe a noticia de que sua esposa estava no hospital e perdeu seu filho, pelos míseros peixes que ficaram apodrecendo no lixo da delegacia. Quem poderá devolver o filho de Sônia e Ailton?
Henri Philippe Reichstul, de origem estrangeira, Presidente da PETROBRAS. Responsável pelo derramamento de 1 milhão e 300 mil litros de óleo na Baía da Guanabara. Matando milhares de peixes e pássaros marinhos; responsável pelo derramamento de cerca de 4 milhões de litros de óleo no Rio Iguaçu, destruindo a flora e fauna e comprometendo o abastecimento de água em várias cidades da região.
Portanto, cometeu crime contra a natureza, inafiançável, encontra-se em liberdade. Pode ser visto jantando nos melhores restaurantes do Rio e de Brasília.
MUDANÇAS CHEGANDO - BOAS NOTÍCIAS:
31/12/2010 - 08h48
Casca de banana transformada em pó pode despoluir água
GIULIANA MIRANDA
DE SÃO PAULO
Esnobada por indústrias, restaurantes e até donas de casa, a casca de banana pode em breve dar a volta por cima.
Descobriu-se que, a partir de um pó feito com ela, é possível descontaminar a água com metais pesados de um jeito eficaz e barato.
O projeto é de Milena Boniolo, doutoranda em química pela Ufscar (Universidade Federal de São Carlos, no interior paulista), que teve a ideia ao assistir a uma reportagem sobre o desperdício de banana no Brasil.
"Só na Grande São Paulo, quase quatro toneladas de cascas de banana são desperdiçadas por semana. E isso é apenas nos restaurantes", diz a pesquisadora.
Boniolo já trabalhava com estratégias de despoluição da água, mas eram métodos caros --como as nanopartículas magnéticas--, o que inviabilizava o uso em pequenas indústrias.
Com as cascas de banana, não há esse problema. Como o produto tem pouquíssimo interesse comercial, já existem empresas dispostas a simplesmente doá-las.
MASSA CRÍTICA
"Como o volume de sobras de banana é muito grande, as empresas têm gastos para descartar adequadamente esse material. Isso é um incentivo para que elas participem das pesquisas", afirma.
O método de despoluição se aproveita de um dos princípios básicos da química: os opostos se atraem.
Na casca da banana, há grande quantidade de moléculas carregadas negativamente. Elas conseguem atrair os metais pesados, positivamente carregados.
Para que isso aconteça, no entanto, é preciso potencializar essas propriedades na banana. Isso é feito de forma bastante simples e quase sem gastos de energia.
"Eu comecei fazendo em casa. É realmente muito fácil", diz Boniolo.
As cascas de banana são colocadas em assadeiras e ficam secando ao sol durante quase uma semana. Esse material é então triturado e, depois, passa por uma peneira especial. Isso garante que as partículas sejam uniformes.
O resultado é um pó finíssimo, que é adicionado à água contaminada. Para cada 100 ml a serem despoluídos, usa-se cerca de 5 mg do pó de banana.
Em laboratório, o índice de descontaminação foi de no mínimo 65% a cada vez que a água passava pelo processo. Ou seja: se for colocado em prática repetidas vezes, é possível chegar a níveis altos de "limpeza".
O projeto, que foi apresentado na dissertação de mestrado da pesquisadora no Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), foi pensado com urânio.
Mas, segundo Boniolo, é eficaz também com outros metais, como cádmio, chumbo e níquel --muito usados na indústria. Além de convites para apresentar a ideia no Brasil e na Inglaterra, a química também ganhou o Prêmio Jovem Cientista.
Agora, segundo ela, é preciso encontrar parceiros para viabilizar o uso da técnica em escala industrial.
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